Emocionante: Midnite faz sua última apresentação no Brasil para alguns privilegiados! Confira!

29/09/2008
Emocionante: Midnite faz sua última apresentação no Brasil para alguns privilegiados! Confira!

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Quando o anúncio foi dado que a última apresentação do Midnite seria no Hole Club, alguns chegaram a duvidar de tão boa que era a notícia. Quem não desconfiou, se surpreendeu com a escolha do lugar. Para quem não conhece, a Hole Club é uma casa localizada na região dos Jardins, área nobre de São Paulo, e conta com uma filosofia de programação totalmente alternativa. O detalhe principal é o tamanho da casa: lotação com cerca de 500 pessoas.

Para essa apresentação histórica do Midnite, marcada para o dia 28 de setembro, muitos pagaram mais do que o habitual para ver os "profetas" das Ilhas Virgens de perto, mas não o suficiente para lotar o "BURACO". Apesar disso, os que foram sentiram a sintonia no ar. Abrindo as performances da noite, a banda QG Imperial foi apoio para o som de Alexandre Cruz, Ms Ivy e Jimmy Luv, que deixaram o Hole em "ponto de bala".

Para este "show de despedida", muitos artistas da cena compareceram, como Solano Jacob, Dada Yute, Aline Duran, Lei di Dai, e na discotecagem os selectas Chars e Tux, que não deixavam o som cessar executando sempre o melhor do roots reggae mundial. Após as apresentações de abertura, a troca de instrumentos era feita em palco, aumentando a ansiedade do público. Quando o baixista Ron Benjamin apareceu, já começou um alvoroço. Não muito tempo depois, o Midnite começou sua "sessão de hipnotismo".

O "MANTRA" DO MIDNITE

Imagina ver Midnite, uma banda com som suficiente para encher casas de grande porte, num lugar tão pequeno. Imaginou? Foi indescritível. Ver a postura irredutível de Vaughn Benjamin, e a alegria/entrega de Ron Benjamin tão de perto, foi algo realmente especial. Na divulgação do "LIVE 94117", a música "Rastaman Still Stand" já deixava seu recado: a noite iria ser PESADA!

"Bushman", imponente som do álbum "Unpolished", fez a galera vibrar, principalmente no início da execução quando os irmãos Vaughn e Ron Benjamin começaram a recitar uma espécie de poesia moderna, que basicamente falava de mudanças mundiais. Ainda no "LIVE 94117", "Listen" e "Proceed" castigaram as caixas de som da casa. Sly era concentração pura na bateria, enquanto Ron Benjamin dançava, sorria, saltava, sentia... um contraste evidente e fascinante, que também se aplicava a Edmund Fieulleteau, guitarra base do Midnite que nesta apresentação assumiu os teclados - quase uma pedra de gelo.

"Roll Call" foi outra responsável pelo já conhecido "hipnotismo coletivo", um efeito natural que o Midnite exerce sobre as pessoas deixando-as atônitas boa parte do show. A banda Midnite volta para casa com o dever cumprido devido ao saldo positivo da turnê: álbum extremamente divulgado e na boca da galera, shows espetaculares, e o título de ser uma das melhores bandas de reggae roots da atualidade reforçado e assegurado.

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