07/05/2019 Imperatriz Assassina! Assista ao clipe impagável de Jai Mahal e Os Pacíficos da Ilha numa aventura pela África!
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A animação conta com as participações de Arrigo Barnabé e Carlos Careqa e antecede o disco homônimo que sai em 10 de maio.
Após o lançamento do samba funk “Mandingo” e do blues “The Officer Was Singing”, o irreverente Jai Mahal e a sua banda Os Pacíficos da Ilha, caem no reggae com o novo single/clipe "Imperatriz Assassina", nesta terça-feira dia 07 de maio.
O CLIPE
A aventura de Jai Mahal e grande elenco tem perfume vintage e retrata um filme antigo sobre uma viagem de barco para a África. Mahal é um inocente caçador de borboletas e amante da natureza, que acompanha dois gananciosos exploradores de diamantes interpretados por Arrigo Barnabé e Carlos Careqa.
(Jai Mahal durante as gravações do clipe)
Na África, Jai Mahal cai na rede de uma tribo inamistosa e fica frente a frente com a temida Imperatriz Assassina. A estética impecável do clipe é uma combinação de filme com animação, baseada nos desenhos coloridos de André Farkas e animada por Adherbal e Ciro da ADH produtora.
Pensando na figura da Imperatriz Assassina, sentada em seu trono africano com uma pantera a tiracolo, criei uma estória para um suposto clipe que por ventura do destino acabou sendo realizado muitos anos depois da composição da música. Fiquei muito feliz com o resultado, que teve a ajuda e participações de muitos talentos especiais, sobretudo dos amigos queridos Arrigo Barnabé e Carlos Careqa, impecáveis e engraçados, da banda toda, da minha filha e minha mulher sendo a Imperatriz. Incrível como ficou legal. Jah Bless!” - elogia Jai Mahal.
(Assista o clipe)
Imperatriz Assassina, o quinto disco da carreira de Jai Mahal e Os Pacíficos da Ilha, sai no dia 10 de maio – véspera do dia nacional do reggae, estilo que o consagrou. Neste novo trabalho Mahal, adiciona ritmos como samba, funk, blues, psicodelia e um som meditativo e místico.
Isso preconiza uma ideia de o álbum sincretizar ritos espirituais como os tambores rastas, a devoção cristã, os mantras hindus e as tradições afro-brasiieiras.”, adianta Jai Mahal.
TRISTE ACRÉSCIMO
(O saudoso Gerson da Conceição)
Bem no dia em que este texto fica pronto e a capa e o encarte do disco seguem para a gráfica, perdemos nosso amigo Gerson da Conceição – e esse perdemos é um plural gigante, porque somos muitos parceiros e parceiras, amigos e amigas, fãs e admiradores, todos atônitos com sua súbita partida. Esse maranhense – “um músico em sua essência”, nas palavras do Jai Mahal – também era "muitos".
Destacou-se como baixista, produtor, arranjador, cantor e compositor, e fazia tudo sempre com intensa criatividade e entusiasmo. A formação entre as radiolas, o bumba-meu-boi e o tambor de crioula, os anos e anos de dedicação e pesquisa, as bandas que formou e liderava aqui e lá fora, a experiência com grandes nomes da música brasileira e internacional. Há um mundo de razões pra gente acreditar que não será fácil ter outro igual.