20/02/2007
Fogo Queima! Saiba tudo que aconteceu na apresentação do Black Uhuru no Carnaval de Salvador! Exclusivo!
 
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A expectativa era muito grande. O Black Uhuru, comandado por Michael Rose e Duckie Simpson desembarcou às 16:30 em Salvador no dia 19 de fevereiro de 2007, num vôo internacional oriundo diretamente de Paris. Já à noite, no Porto da Barra, cartão postal da capital baiana, os integrantes do Black Uhuru ficaram em meio ao público, aguardando o momento de subir ao trio elétrico e fazer o show juntamente com a banda Cidade Negra, que se estenderia até o bairro de ondina, percurso esse que dura cerca de 5 horas para ser percorrido.

Acompanhando o trio elétrico, foram vistos muitos turistas estrangeiros que imagina-se foram atraídos pela presença do grupo Jamaicano, um dos maiores e mais conhecidos em todo o mundo. O bloco Skol D+ permaneceu lotado todo o tempo, fato altamente positivo e que mostra que o Reggae é muito forte e deve sim ter seu lugar no carnaval baiano. Quem também marcou presença na festa foi André Derizans, que começou sua trajetória na carreira musical quando gravou com Pato Banton a música "Tudo de Bom", um dos maiores sucessos do reggae no Brasil. Esta música foi passaporte de Derizans para o cenário do reggae mundial levando a dupla "André e Pato" a fazer centenas de shows pelo Brasil, Europa e EUA.




O grupo carioca Cidade Negra iniciou a noite do Reggae no bloco da Skol, convidando Michael Rose e Duckie Simpson a participar de parte da sua performance. Os momentos em que o "Cidade", banda de muito respeito no cenário nacional, chamaram os integrantes do Black Uhuru, se resumiram a um Tributo a Bob Marley, ou ao famigerado “Legend”, ou seja, as músicas mais batidas e manjadas de Bob Marley. Com isso, muitas pessoas que foram para ver os Jamaicanos, ficaram um pouco decepcionadas.

Prometendo um set completo do Black Uhuru, o que seria apresentado do meio para o final do percurso, o vocalista do Cidade Negra, Toni Garrido, trouxe uma esperança aos fãs do Black Uhuru, que se espalhavam dentro e fora do bloco da Skol. No entanto, isso não chegou a acontecer de forma plena. A maioria dos meios de comunicação (TV, rádio, etc) que faziam a cobertura do carnaval na Barra, deram as costas na passagem do bloco do Reggae da Skol, mostrando de forma bem clara o preconceito, a cultura colonial e a segregação, elementos infelizmente presentes nas mentes de grande parte das pessoas que fazem parte da mídia de massa. Fya bun dem!

Conforme citado, o Black Uhuru deu apenas uma mostra do que é capaz. Michael Rose mostrou que está no auge da sua forma e em todos os momentos interagiu com os milhares de pessoas que lotavam a avenida e todas as ruas do percurso Barra-Ondina em Salvador. Não se sabe o que aconteceu, mas o set inteiro do Black Uhuru se resumiu a poucas músicas, as quais foram executadas sem nenhuma qualidade no som do trio elétrico.



Fato estranho, já que no momento do show do Cidade Negra o som estava perfeito, enquanto na da atração principal – Black Uhuru, só se ouvia uma guitarra solo, o mínimo de voz, nenhuma bateria, baixo ou teclado. Mesmo frustrados com o som, os fãs do Uhuru, que significa Liberdade, foram ao delírio com clássicos como “Shine Eye Gal”, “Party in Session” e “I Love King Selassie”.

Apesar de todos os contratempos, a Skol, os idealizadores do bloco e todos os responsáveis por inserir uma atração de peso do Reggae internacional no Carnaval de Salvador, merecem os parabéns. Espera-se que essa iniciativa tenha continuidade, e que nos próximos anos a maior festa de rua do mundo seja contemplada com mais uma grande presença de um artista internacional de peso da música jamaicana.

 Big Up Caribé, Randy, Délia (Assessoria de Imprensa)

IMAGENS DO EVENTO


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MULTIMÍDIA



Clique aqui e veja Black Uhuru com "I Love King Selassie".


Fonte: Rafael Surforeggae





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