02/02/2004
UB40: Os últimos lançamentos da banda trazem o estilo "vintage" consagrado já a 3 décadas!
 
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Eles já venderam mais de 50 milhões de discos e viajaram pelo mundo como embaixadores do reggae. Apresentaram shows marcantes na África do Sul, União Soviética e – no ano passado – no Sri Lanka. E, invalidando o provérbio de que muitos cozinheiros estragam o caldo da música, o UB40 prosperou ao combinar continuamente seus recursos e ir em frente. Com o reggae reconhecido como uma forte influência no R&B moderno, ragga, hip-hop e garage, a banda de Birmingham ajudou também a inspirar gerações de novos astros em uma carreira que está em sua terceira década.

E agora, 23 anos depois de seu primeiro álbum - Signing Off, de 1980 – o UB40 volta a suas raízes. Neste outono, os leais ingleses do reggae retornam com uma extensa turnê britânica e um excepcional álbum de estúdio, Homegrown, que mostra a banda em um regresso a seus esforços tradicionais.

"É um álbum repleto de boas músicas’, diz o guitarrista Robin Campbell, cujo irmão Ali é o vocalista principal da banda. ’Tem um som mais consistente que o do nosso último álbum. Da outra vez fomos em diversas direções. Agora, fomos no sentido contrário. A abordagem é mais simples. É um álbum UB40 à moda antiga."

"Ali está em sua melhor forma’, ele acrescenta. ’Ele canta belamente e suas melodias são fabulosas. Homegrown é um disco moderno em termos de tecnologia, mas por trás disso, ainda é UB40 vintage." Homegrown – o 22º álbum da banda – foi tocado e produzido pelos mesmos oito integrantes que formaram o UB40 em Moseley, Birmingham, em 1978.

Tendo aprendido a tocar seus instrumentos e escrever suas próprias músicas enquanto ouviam a suas estrelas de reggae prediletas, o UB40 sempre foi tanto gangue quanto banda. E, apesar de seu enorme sucesso, a rara química do princípio em Moseley ainda está lá. "Tentamos manter o que tínhamos quando começamos", diz Robin. "Somos oito e somos todos iguais. Sempre tivemos uma formação democrática. Tudo que conseguimos sempre foi dividido em oito. Isso nos fez muito fortes. Ficar em Birmingham também ajudou a mantermos os pés no chão. Se alguém entusiasma-se demais consigo mesmo, nós lhe damos uma dura."

’Todos no grupo tem um voto’, acrescenta o percussionista Norman Hassan. ’Crescemos juntos, então o UB40 é como uma família. Ninguém sai da linha.’ O primeiro single de Homegrown, Swing Low, sinaliza outro êxito animador, sendo a música oficial do time inglês de rugby para a Copa do Mundo de Rugby de 2003 na Austrália. Para marcar o lançamento, a banda tocou o single no consagrado gramado de Twickenham, lar do rugby britânico, antes da partida Investec Challenge entre Inglaterra e França em 6 de setembro.

Robin diz: ’Fazer um single de rugby não era o principal em nossas mentes, mas fomos abordados por Rick Blaskey, produtor executivo de música para muitos dos principais eventos esportivos internacionais, em nome da RFU, e parecia uma grande idéia. Da forma como o esporte britânico está no momento, o time de rugby da Inglaterra é o que deve ser apoiado – é o melhor que tivemos em 20 anos.’

Swing Low tem sido o hino favorito dos fãs do rugby inglês por anos. Mas a música também tem uma história distinta como uma canção anti-escravidão: além de ser um arrepiante canção de torcida de Copa de Mundo, seus sentimentos encaixam-se perfeitamente com a filosofia há muito existente anti-racista do UB40. Em vez de apresentar a música no estilo firme de rock de sua aclamada série Labour Of Love, todavia, a banda colocou um mais contemporâneo toque em Swing Low, adicionando irrequietas batidas eletrônicas, um sample de uma multidão de rugby cantando e um arrebatador coral gospel em United Colours Of Sound.

O lançamento de Swing Low e Homegrown vem depois de um período de atividade intensa. Seguindo a coleção prévia de estúdio, Cover Up (2001), o UB40 completou uma turnê em celebração ao 21º aniversário de Signing Off. E então, em 2002, lançou uma coleção de DVD e The Fathers Of Reggae, um álbum épico trazendo uma lista de lendas jamaicanas – entre elas Gregory Isaacs, Toots Hibbert, Ken Boothe, Mighty Diamonds e John Holt – que colocaram seu próprio toque distinto nas músicas da banda.

’O álbum Fathers significou muito para nós’, diz Robin. ’Nunca gostei tanto de estar no estúdio. Estava trabalhando com meus deuses, quase em lágrimas. Alguns dos artistas vieram a nosso estúdio em Birmingham, e eles eram todos incrivelmente modestos. Fiquei surpreso com o quanto eles conheciam de nosso material. Ali perguntou a John Holt se ele poderia cantar The Pillow – e ele a cantou perfeitamente!’

No ano de 2003 o UB40 recebeu um prêmio Ivor Novello por Realizações Internacionais. Eles também reapareceram nas paradas britânicas com The Platinum Collection. Um box set trazendo todos três fascículos da série Labour Of Love deu a eles outro disco Top Dez – um forte testemunho de sua duradoura popularidade.

E, como se isso não bastasse, a banda também colaborou com cantores internacionais e rappers em versões em língua estrangeira de músicas de Cover Up: o rapper francês Nuttea e o sul-africano Ringo Madlingozi ambos apresentaram a faixa-título de Cover Up, a interpretação de Nuttea tornando-se um hit Top Dez na França; e o cantor japonês Mikidozan gravou outra faixa, Since I Met You Lady, ficando no topo da Parada Internacional de sua terra natal no processo.

Parcerias como essas são típicas da perspectiva global do UB40. Eles podem ter evitado todas as noções londrinas de estilo, dando preferência às raízes dos West Midlands, mas a banda nunca foi paroquial em sua perspectiva: além de assegurar três singles número 1 internacionais - Red Red Wine, I Got You Babe and (I Can’t Help) Falling In Love – eles alcançaram suas vendas multimilionárias internacionais tocando na União Soviética (1986), África do Sul (1994) e no festival da paz de 2002 na capital do Sri Lanka, Colombo.

"Tenho orgulho de termos vendido milhões de álbuns’, reflete Robin. ’Mas as vendas dos discos acontecem gradualmente, em um período de tempo. Aqueles shows foram a verdadeira marca em nossas vidas."

Enquanto muitas bandas seguiram cegamente a moda musical, pulando de gênero em gênero em uma tentativa desesperada de manter-se atual, o UB40 sempre foi fiel ao reggae e a sua capacidade para a diversidade e originalidade. Para eles, a música primeiramente criada na Jamaica nos anos 60 e 70 é tão vibrante hoje como era então. ’Até um ponto, o reggae foi escrito a partir da história’, diz o baterista James Brown. ’Mas não haveria garage, drum and bass ou hip-hop se não fosse pelo reggae. E a música atual dance não existiria se não fosse pelo dub. Se você ouvir produtores como Timbaland, seu estilo é totalmente informado pelo reggae.’

Mas o que destaca o UB40, como as memoráveis melodias de Homegrown atestam, é sua habilidade de misturar ritmos de reggae sedutores com uma apreciação bastante inglesa de ótimo pop. ’Tentamos tocar reggae’, diz Robin. ’Mas crescemos ouvindo Beatles e Everly Brothers antes mesmo do reggae existir. Nunca tentamos fazer discos pop, mas esse negócio do pop sempre esteve lá – é um coquetel acidental.’

’Sempre tivemos nosso próprio hibridismo’, diz Ali. ’Somos de Birmingham, então nunca tocamos reggae de raiz ou reggae jamaicano. Originalmente o chamávamos de "jazz-dub reggae".’

Com muitos rios ainda a cruzar antes de irem para casa, o UB40 marca seu 25º ano com um dos mais fortes álbuns de sua carreira. E, com o reggae como uma força cada vez mais presente nas paradas pop através de astros das pistas de dança como Shaggy e Sean Paul, a banda é constantemente lembrada de seu impacto em cantores mais jovens.

’Sempre que abordamos alguma estrela das pistas, eles ficam mais que felizes em trabalhar conosco’, diz Robin. ’Chegamos em um estágio onde muitas das novas estrelas do reggae cresceram nos ouvindo. Somos reverenciados por muitos jovens músicos, que escutaram nosso disco pela primeira vez quando seus pais o ouviam. Posso sentir nossa influência em muito discos de reggae modernos.’

’Quando fizemos nosso primeiro single - Food For Thought and King – o estúdio era tão pequeno que Norman precisou gravar sua percussão em outro quarto’, diz Ali. ’Se você ouvir atentamente, pode escutar pássaros cantando no jardim lá fora! Com estúdios modernos, agora temos mais liberdade. Mas tecnologia não pode compor uma música. O importante é a música que fazemos como uma banda.’

’O que quer que tentemos fazer, o som é sempre UB40’, conclui Robin. ’Se apenas dois ou três de nós trabalhamos em uma faixa, não soa como UB40. Mas, quando os outros colocam sua contribuição, repentinamente se transforma em uma música UB40.’

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Fonte: EMI





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